As 7 habilidades STEM mais importantes que deveríamos ensinar para as crianças
A equipe da Schoolastic está super antenada nas discussões sobre a Educação STEM, e na semana passada encontraram um artigo super legal. O time gostou tanto dele que resolveu traduzir em primeira mão para todos vocês! Vem com a gente nessa leitura!
Quais habilidades os estudantes precisam desenvolver hoje para ter sucesso no futuro?
Uma pesquisa realizada com sete líderes em educação STEM, foi perguntado o que eles acham que os professores deveriam focar para preparar as crianças para os trabalhos que ainda nem existem.
Muitos deles citaram uma gama diversificada de habilidades, mas também nomearam pelo menos uma habilidade chave que eles acreditam ser a mais crítica, a fim de ter sucesso em futuros campos STEM.
Ficamos surpresos com a igual proporção de habilidades socioemocionais (ou “soft skills”) e acadêmicas mais tradicionais mencionadas: indo do desenvolvimento da criatividade à estatística.
Leia o que estes especialistas tinham a dizer:
Estatísticas
“Se eu fosse escolher uma disciplina específica para os alunos estudarem, seria estatística, um curso que pode ser aplicado em todos os campos STEM. Você não precisa de níveis mais altos de cálculo ou física para todas as carreiras STEM, mas precisa de estatística. Uma compreensão profunda de estatística significa entender as taxas de probabilidade e erro, conceitos que abrangem praticamente qualquer tipo de problema que você queira resolver em STEM”.
— Gregg Fleisher, presidente da National Math and Science Initiative, Dallas, Texas (EUA)
Solução de problemas
“O que une todo este movimento STEM são as noções de habilidades modernas. As empresas falam sobre resolução de problemas. A sociedade requer resolução de problemas. Fazer seus impostos requer resolução de problemas. Esses são os tipos de habilidades que realmente importam. Um engenheiro praticante dirá a você: “Eu não usei o cálculo que aprendi para resolver problemasno papel, mas a maneira como ele me ensinou a resolver problemas e pensar em problemasfoi muito importante”.
— James Brown, diretor executivo da STEM Education Coalition, em Washington, D.C. (EUA), e engenheiro nuclear por treinamento
Criatividade
“A criatividadepode ser simples e complexa ao mesmo tempo. Nem sempre ensinamos as pessoas a pensar fora da caixa, mas às vezes se precisa analisar um problema sob uma perspectiva diferente. Os professores podem desenvolver isso fazendo perguntas abertas. Em matemática e ciências, você pode mostrar modelos diferentes para que os alunos tenham iniciativas variadas de como ela pode reunir uma ideia. Ou não mostrar o modelo todo, e deixá-lo um pouco aberto para que eles encontrem uma solução por conta própria. Por exemplo, pergunte: “Por que você acha isso?” Refletir e explicar o que eles fizeram para resolver um problemapode estimular não só criatividade, como também ensinar a colaboração– outra habilidade importante”.
— Jenny Nash, especialista em educação da LEGO Education em Boston, ex-professora do ensino médio e instrutora de preparação de professores
Argumentação
“O ato de argumentar está usando evidências para apoiar uma reivindicação. Nos campos STEM, isso significa usar habilidades analíticas e depensamento críticopara procurar padrões nos dados, tentando determinar o que esses padrõessignificam e, em seguida, usando esses dados para dar suporte a uma reivindicação. Essa habilidade é transferida em todas as disciplinas. Em uma aula de ciências no ensino fundamental, por exemplo, se você der aos alunos experiências diferentes com objetos sonoros (afinar um violão, observar um alto falante) eles desenvolverão a experiência de coletar dados. E então eles utilizarão estes dados para argumentar que os sons são causados por vibrações, por exemplo”.
— Eric Brunsell, professor associado de educação científica e diretor do programa de formação de professores da Universidade de Wisconsin, Oshkosh
Curiosidade intelectual
“O tempo em que entrar em uma empresa e ter a mesma função por toda a vida se foi. Muitas pessoas terão períodos de dois anos e serão transferidas para uma função diferente. Essa é a natureza das carreiras modernas. Além de dominar o conteúdo, os indivíduos precisam ser inovadores, aprender com as falhas e seguir em frente. Você precisa navegar entre as disciplinas e fazer as perguntas que ajudem a criar conexões. As pessoas precisam ser aprendizes por toda a vidae serem motivadas por uma curiosidade intelectual para tentar descobrir as coisas.”
— Ted Wells, vice-presidente e diretor de estratégia da STEMconnector®, em Washington, D.C.
Tomada de decisão baseada em dados
“Os alunos precisam ser capazes de tomar uma decisãonão apenas com base no que pensam ou sentem, mas em dados científicos que suportam a melhor solução. Todo mundo precisa saber como fazer isso. Não importa se você segue uma carreira em STEM ou não, precisa saber como usar os dados para tomar decisões conscientes em sua vida. ”
— Stacy Klein-Gardner, diretora do Centro de Educação STEM para Meninas da Harpeth Hall School, em Nashville, Tennessee. Ela é engenheira biomédica e docente da Universidade Vanderbilt.
Flexibilidade
“Agora, as pessoas precisam se adaptar rapidamentea novas demandas e novas situações. Eles precisam de habilidades quantitativas para manipular bem os dados. Eles precisam ser capazes de se comunicar claramente. Há um amplo conjunto de habilidades que, eu diria, todo mundo precisa. Basta olhar para o grande número de pessoas na indústria que eram hábeis no que faziam, mas que agora precisam de um novo conjunto de habilidades, descobertas muitas vezes tardias em suas carreiras, para serem viáveis no mercado de trabalho. Eles precisam saber estatísticas, tecnologia, controle de qualidade. Eles precisam entender programação e sistemas para garantir que a tecnologia de produção automatizada esteja operando corretamente. O truque para os professores é dar a seus alunos problemas autênticos para enfrentar na escola, problemas que exigem que os alunos utilizem diferentes áreas de conhecimento e habilidades.”
— Claus von Zastrow, diretor de operações e diretor de pesquisa da Change the Equation em Washington, D.C.
E você professor, o que você acha? Você tem alguma habilidade STEM que você particularmente tenta incutir em seus alunos?
Por favor, compartilhe conosco!